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As infecções respiratórias podem ter efeitos negativos no organismo muito depois de terem sido curadas, em complicações associadas à capacidade do sistema imune em combater o problema. Um exemplo de baixo risco, mas capaz de incomodar bastante, é a sinusite após a gripe ou o resfriado.
Essa inflamação tem muitas causas diferentes, entre as quais podemos incluir um processo infeccioso anterior que não foi devidamente cuidado ou totalmente curado pelos mecanismos de defesa do nosso corpo.
Assim, há prolongamento dos sintomas e o risco de aumentar a vulnerabilidade do organismo. Para mostrar como você pode prevenir que isso aconteça, vamos explicar qual a relação entre esses problemas respiratórios, como se pega a sinusite e o tratamento ideal para acabar com ela.
Aproveite a leitura!
A sinusite é a inflamação dos seios paranasais, cavidades que ficam ao redor das narinas e que ajudam a circular o ar durante a respiração. Normalmente, a sinusite acontece em decorrência de uma infecção respiratória, esta que pode ter origem viral, fúngica, bacteriana ou mesmo alérgica.
Em muitos casos, o quadro ocorre de maneira aguda, durando menos de 30 dias. Por outro lado, a sinusite crônica pode durar até 90 dias, ou ir e voltar em períodos variados.
De modo geral, os sintomas de sinusite são:
Ter sinusite após a gripe é possível?
De fato, é possível ter sinusite após a gripe, sendo essa uma das complicações listadas para a infecção causada pelo vírus da Influenza. Pode acontecer quando o sistema imunológico está fraco e não consegue combater totalmente a presença viral no organismo.
Com isso, ele tem a oportunidade de contaminar outras regiões do trato respiratório e permanecer ativo no corpo, prejudicando a saúde e o funcionamento adequado das células para conseguir se propagar.
Outra possibilidade surge quando vários fatores se juntam para sobrecarregar os mecanismos de defesa e deixar o corpo vulnerável à ação de microrganismos oportunistas, incluindo outros tipos de vírus, bactérias e fungos.
Por terem sintomas iniciais bastante similares, não é incomum confundir esses problemas de saúde. No entanto, algo que ajuda a entender a diferença da gripe para a sinusite é a evolução do quadro e a forma como o corpo reage ao tratamento.
De modo geral, quando a febre é alta, acima de 38 ºC, a maior probabilidade é de se tratar de uma gripe.
É possível ficar em estado febril na sinusite, mas esse é um sintoma mais raro, que dificilmente atinge a temperatura citada para a Influenza. Nesse quadro, também é mais comum sentir o rosto dolorido, por conta da área inflamada ficar ao redor das narinas.
Para saber se está com gripe, sinusite ou outra doença, é recomendado avaliar todo o quadro sintomático e a forma como ele se manifesta. Com essas informações, procure seu médico para que ele faça exames, defina o diagnóstico e aponte o tratamento ideal.
A sinusite não possui um método transmissivo tão claro, como é o caso de gripes e resfriados. O mais comum é que, por conta de alguma infecção do sistema respiratório superior, a mucosa que reveste as narinas fique inchada, impedindo a passagem de ar.
Devido a essa obstrução, o oxigênio inspirado pode entrar nos vasos sanguíneos que irrigam essa área e estão dilatados pela inflamação inicial. Isso provoca a pressão nos seios paranasais e os demais sintomas.
A origem em uma infecção viral, como gripes e resfriados, é a forma mais comum para se pegar a sinusite aguda. Casos de infecção bacteriana são mais raros, porém apresentam maior risco de complicações graves, com a propagação da bactéria para o cérebro, globos oculares e áreas próximas.
Já a sinusite fúngica acomete mais as pessoas com a imunidade mais comprometida ou que sofrem com alergias crônicas, provocando manifestações recorrentes desses sintomas.
Conforme mencionado, a sinusite pode variar entre períodos inferiores a 30 dias e superiores a 90 dias, mesmo que ela fique indo e vindo nesse tempo. A sinusite aguda apresenta um quadro mais curto e controlável, enquanto a sua versão crônica é mais persistente e incômoda.
O tratamento mais comum para a sinusite consiste em lidar com a infecção inicial, que pode ser a gripe. Assim, remédios antigripais com ação analgésica, antitérmica e antialérgica são capazes de aliviar os sintomas e prevenir que a inflamação dos seios nasais seja muito extensa.
Antialérgicos para gripe e sinusite costumam ter ação vasoconstritora. Ou seja, trabalham para comprimir os vasos sanguíneos dilatados com a inflamação local, recuperando a circulação de ar e diminuindo a pressão no rosto.
Eles podem ser encontrados em comprimidos antigripais, soluções para nebulização e sprays nasais. Para saber qual dessas versões é mais indicada para seu caso, consulte seu médico.
O profissional de saúde também deve avaliar o quadro para identificar se há risco de infecção bacteriana, o que pode exigir o uso de antibióticos.
Para evitar a sinusite após a gripe, é essencial tomar os devidos cuidados com a primeira infecção para que ela não provoque complicações adicionais. Veja o que pode ser feito para aliviar os sintomas da gripe e prevenir inflamações em seguida:
Com essas medidas, a recuperação pode ser mais tranquila e eficaz, diminuindo as chances do mal-estar persistir além do necessário.
Esperamos que tenha gostado das dicas e aprendido um pouco mais sobre como se pega a sinusite após a gripe. Para mais conteúdos informativos como esse, não deixe de conferir mais posts no blog Portal da Saúde!
Trabalha na indústria Farmacêutica desde os anos 2000, vindo a atuar nas áreas de Saúde Feminina, Consumer Health, Clínica Geral, Pediatria, Dor e Inflamação, Reumatologia, Similares e genéricos.
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