Sintomas de gripe suína

Da gripe espanhola, há mais de 100 anos, à pandemia de H1N1 em 2009, a gripe suína é uma doença preocupante e que demanda certos cuidados para diminuir sua propagação para a população humana.

O risco de propagação por diferentes espécies e a chance de levar a complicações mais graves é o suficiente para justificar a seriedade do assunto.

Por conta disso, entender o que são essas variantes e procurar informações relevantes sobre tratamento e prevenção são medidas de alta importância.

Para ajudá-lo, criamos um guia prático sobre os sintomas da gripe suína, o que pode ser feito para evitar a infecção e quais são as recomendações para quem está com a doença. Continue lendo!

O que é a gripe suína?

De modo geral, gripe suína é o nome dado a um grupo de variantes da Influenza que pode infectar e propagar em meio aos porcos e similares. Entre as cepas mais conhecidas por afetar esses indivíduos, podemos citar a H1N1, H2N2 e H3N2.

As variantes de gripe suína exigem cuidados adicionais pelo alto risco de desencadear pandemias da doença. Isso acontece por termos grandes populações de porcos e aves criados para o abate, que reúnem um grande número de indivíduos em um local confinado e com exposição a pessoas.

O vírus pode ser transmitido pelo ar ou mesmo pelas fezes de animais, elevando a importância do uso de equipamentos de proteção individual para os trabalhadores que lidam diretamente com os porcos e da higiene geral do local onde esses bichos vivem.

Não há evidências que o vírus da gripe suína possa ser transmitido ao comer carne de porco, já que a temperatura de cozimento é alta o bastante para eliminá-lo. Ainda assim, quando ela é detectada em criações, o abate e descarte é recomendado para impedir sua propagação.

O quadro provocado por vírus dessas variantes é similar ao que temos para outros tipos de gripe, ou seja, apenas observando o mal-estar descrito pelo paciente não é possível afirmar se há sintomas de gripe suína ou de qualquer outra.

Para que o diagnóstico identifique o tipo de vírus responsável pela doença de cada pessoa, é necessário fazer exames específicos, com coleta de sangue ou saliva, por exemplo.

No geral, como o tratamento segue o mesmo padrão para todos os tipos de gripe, esse processo é dispensado para antecipar o início dos cuidados, na tentativa de acelerar a recuperação e preservar o organismo do paciente.

Onde começou a gripe suína? Por que recebeu esse nome?

A gripe suína tem esse nome exatamente por ser capaz de afetar os porcos e demais espécies de suínos. Esse tipo de vírus é conhecido há bastante tempo, no início, não era sabido que ele poderia sofrer mutações e pular de uma espécie para outra, o que atualmente já foi confirmado.

Em relação ao local onde começou a gripe suína, é importante observar cada epidemia da doença separadamente. Por exemplo, a gripe espanhola foi uma epidemia global que aconteceu nos anos de 1918 e 1919, cuja linhagem do vírus foi registrada por décadas após o evento.

Por outro lado, a epidemia ocorrida em 2009, provocada por uma nova mutação denominada pH1N1, teve início no México e se alastrou pelo mundo.

Por ser muito diferente dos tipos de gripe regentes na época, ela foi mais severa, com alto risco de complicações e fatalidades, especialmente em adultos.

Sintomas de gripe suína: quais são?

Os sintomas de gripe suína mais comuns podem ser os seguintes:

  • febre alta, acima de 38 ºC;
  • dor de cabeça e no corpo;
  • garganta inflamada e dolorida;
  • tosse;
  • coriza e congestão nasal;
  • perda de apetite;
  • fadiga e indisposição.

Em casos mais graves, os sintomas da gripe suína podem ser mais intensos e incômodos, além disso, pode ser que ocorram outros problemas, tais como:

  • náusea;
  • vômito;
  • diarreia;
  • falta de ar;
  • insuficiência respiratória.

O tempo de duração do quadro pode ser de sete a dez dias, em média. De início, febre e dores pelo corpo são mais intensas, depois de alguns dias eles tendem a diminuir ou desaparecer, restando apenas os demais sintomas da gripe suína, com melhora gradual até a recuperação.

Gripe H1N1 é a mesma coisa que gripe suína?

É comum a informação de que gripe H1N1 seja a mesma coisa que gripe suína, o que é apenas em parte uma verdade.

Isso porque a H1N1 é apenas uma das variações da Influenza capazes de infectar porcos. Além dela, podemos citar os exemplos da H3N2 e H2N2, todas cepas que pertencem ao grupo da Influenza tipo A.

No entanto, o destaque não aconteceu por acaso, sendo que a H1N1 foi a responsável pelas maiores epidemias dessa variante ao longo da história.

Como prevenir a gripe suína?

A prevenção da gripe suína para a população em geral segue os mesmos padrões para outros tipos da doença, incluindo as seguintes recomendações:

  • tome a vacina da gripe anualmente: o imunizante protege contra os principais tipos de gripe em circulação, servindo como uma das formas mais eficazes de prevenir a gripe suína ou outra cepa;
  • reforce os hábitos de higiene: lavar as mãos com frequência, usar álcool em gel e higienizar bem os alimentos antes de preparar as refeições são medidas essenciais para evitar doenças provocadas por vírus e outros microrganismos;
  • fortaleça sua imunidade: praticar atividades físicas regularmente, evitar o estresse e adotar uma alimentação nutritiva são medidas importantes para estimular a saúde e o desenvolvimento de um sistema imunológico saudável, essencial para combater doenças;
  • suplementos para imunidade: o uso de suplementos de vitaminas com foco na imunidade, como a linha Benegrip Imuno, pode contribuir para a ingestão de vitaminas e minerais que reforçam as defesas do corpo contra infecções;
  • evite aglomerações e locais fechados: ficar em locais fechados, sem ventilação natural, e com muitas pessoas favorece a transmissão de doenças respiratórias como a gripe, evite essas situações quando possível para diminuir o risco de adoecer.

Como tratar os sintomas de gripe suína?

Por ser uma doença autolimitada, os cuidados indicados para quando a pessoa fica doente dessa forma incluem medidas para aliviar os sintomas de gripe suína, reduzir a propagação do vírus e diminuir seu impacto no organismo, visando a atenuar as chances de complicações mais severas.

Desse modo, é recomendado adotar os seguintes cuidados para tratar a gripe suína:

  • faça repouso e evite o contato com outras pessoas;
  • beba bastante água para reduzir o risco de desidratação e ajudar na limpeza da garganta;
  • mantenha uma alimentação rica em nutrientes e ingredientes com propriedades anti-inflamatórias, como o alho, gengibre, limão e mel;
  • prefira alimentos quentes, macios e com bastante líquido, como sopas, caldos, canjas e chás, para aliviar a dor de garganta e facilitar a ingestão;
  • tome banho morno para ajudar no controle da temperatura corporal e promover a inalação de vapores, que ajudam a descongestionar e umedecer as vias respiratórias;
  • utilize aparelhos nebulizadores e umidificadores de ar para diminuir os efeitos irritantes do ar seco nas mucosas inflamadas;
  • verifique a possibilidade de tomar remédios antigripais para aliviar os sintomas de gripe e diminuir o mal-estar provocado pela doença, seguindo sempre as recomendações do seu médico e presentes na bula do medicamento.

Com isso, finalizamos nosso post. Aqui apresentamos quais são os sintomas de gripe suína, explicamos do que se trata essa doença e mostramos as principais recomendações para prevenção e tratamento.

Esperamos que tenha gostado e aprendido um pouco mais sobre essas variantes da gripe. Para mais informações relevantes para sua saúde, continue ligado em nosso blog. Até a próxima!

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Sobre o autor

Dr. Márcio de Queiroz Elias

Trabalha na indústria Farmacêutica desde os anos 2000, vindo a atuar nas áreas de Saúde Feminina, Consumer Health, Clínica Geral, Pediatria, Dor e Inflamação, Reumatologia, Similares e genéricos.

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