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Os sintomas de rinite mais comuns são a coriza e a congestão nasal, isso quase todo mundo sabe. O que muitas pessoas desconhecem é que a rinite alérgica não é a única forma de manifestação da doença. Isso porque existem outras causas para esse tipo de inflamação, como infecções virais e reações hormonais. 1
Nesse post, você vai conhecer os principais tipos de rinite, como se desenvolvem essas condições, qual o quadro comum entre elas e, principalmente, o que fazer para tratar e prevenir as incômodas crises de rinite, independentemente da causa. 1
Vamos lá? Aproveite a leitura!
A rinite é uma inflamação da mucosa nasal, tecido mole que reveste o interior das narinas. Os dutos são a porta de entrada do sistema respiratório, cobertos com pelos e muco, que servem para filtrar o ar e capturar corpos estranhos. Por conta disso, a região é bastante atacada por agentes irritantes e patógenos suspensos no ar, sendo essas as principais causas da doença. 1
Quando percebe uma ameaça, o sistema imunológico dilata os vasos sanguíneos, usando a corrente sanguínea e a secreção nasal para transportar oxigênio e células de defesa ao local. 1
Dessa forma, acontecem os dois principais sintomas de rinite, o congestionamento nasal e a coriza. A sensação de nariz entupido ocorre pelo inchaço da mucosa, decorrente da dilatação vascular promovida pelo processo inflamatório. 1
Apesar de causar muito incômodo, o catarro é dificilmente o responsável pela obstrução. É mais comum que esse desconforto tenha a ver com a formação do edema. 1
Antes de prosseguir, é comum dividir os casos de rinite entre agudos e crônicos. 1
A forma aguda da rinite traz os sintomas clássicos, congestão nasal, rinorreia e coceira no nariz, com duração relativamente curta, de até 30 dias. Por outro lado, na rinite crônica, os sintomas duram de 4 a 12 semanas, manifestando-se em crises recorrentes ao longo do período. 2
Em termos gerais, podemos dividir a rinite em dois tipos: alérgica e não-alérgica. A primeira, como o nome sugere, é decorrente de uma alergia, reação imunológica inadequada para lidar com um agente irritante (alérgeno) que não oferece grandes riscos à saúde. Já a rinite não-alérgica pode ocorrer por diversos fatores, sendo mais frequente que tenha origem em infecções virais. 1
Como veremos adiante com mais detalhes, outras versões de rinite não-alérgica incluem 1:
Na maioria dos casos, os sintomas de rinite permanecem os mesmos. Ainda assim, é relevante conhecer as diferentes manifestações da doença, a fim de identificar o melhor tratamento e método preventivo para cada situação. 1
A rinite alérgica é a inflamação da mucosa nasal com base em uma reação do sistema imunológico frente a gatilhos ambientais, como pó, mofo, pelos de animais, pólen, ácaros, produtos químicos e outros agentes irritantes. 1
A condição pode ser sazonal, quando o alérgeno responsável pela inflamação ocorre apenas em períodos isolados, ou decorrer de alergias respiratórias que podem acontecer o ano todo. 1
Em geral, o quadro se manifesta de forma aguda, ou seja, tem episódios de duração curta. Nessas ocasiões, os sintomas de rinite alérgica incluem coceira, espirros, rinorreia (coriza), olhos lacrimejantes e congestão nasal. 1
Importante destacar ainda que os sintomas de rinite alérgica costumam estar relacionados com hipersensibilidade genética a certos agentes. Assim, é comum que vários membros de uma mesma família desenvolvam a condição ao longo da vida. 1
Outra forma aguda da doença é a rinite infecciosa, condição que geralmente tem origem viral. Os mesmos patógenos que provocam o resfriado comum, como o rinovírus, podem atingir isoladamente a mucosa nasal. 1
Nesse caso, os sintomas mais comuns são 1:
O tratamento costuma utilizar descongestionantes em spray nasal ou comprimidos (via oral), que, apesar de ter venda livre, devem ser usados com cuidado e conforme as orientações da bula. Em doses inadequadas ou tratamentos prolongados, podem ter efeito rebote e piorar a obstrução nasal. 1
Além desses medicamentos, o uso de anti-histamínicos pode ser recomendado para aliviar a inflamação e reduzir o desconforto, principalmente quando é provocado pela combinação de coriza, tosse e nariz entupido, que acabam dificultando a respiração e o repouso noturno. 2
O uso abusivo e inadequado de sprays nasais, mencionado no tópico anterior, pode provocar uma forma específica da inflamação, conhecida como rinite medicamentosa ou congestão de rebote. Esses medicamentos atuam comprimindo os vasos dilatados e diminuindo temporariamente a obstrução nasal. 1
Porém, seu uso não pode passar de três ou quatro dias, dependendo do caso e do remédio em questão. Depois desse tempo, o fármaco perde eficácia e os sintomas de rinite podem retornar com mais intensidade. 1
Causando um quadro crônico, os sintomas de rinite vasomotora incluem congestão nasal, rinorreia e espirros, assim como casos alérgicos. 1
O mecanismo responsável é bastante similar ao de alergias, porém, ele não é causado por uma hipersensibilidade do próprio organismo, mas sim pela combinação de clima frio e baixa umidade do ar com agentes irritantes, como poeira, pólen, pelos de animais, perfumes e comidas apimentadas, por exemplo. 1
Nesse caso, com a temperatura ambiente abaixo do normal e o ar seco, a mucosa nasal fica ressecada e sensível, mais vulnerável que em condições climáticas ideais. Dependendo do caso, pode atingir também os seios paranasais, provocando ao mesmo tempo um quadro de sinusite. 2
É uma das formas de rinite mais difíceis de tratar, pois ocorre em condições atípicas. De qualquer modo, não se costuma usar corticoides e sprays nasais para o seu tratamento. 1
A rinite atrófica é uma manifestação crônica da inflamação, que atinge principalmente os idosos. Com o envelhecimento, a membrana que forma a mucosa nasal pode ficar mais fina e rígida, perdendo a elasticidade e composição natural dos tecidos. 1
Esse processo é chamado de atrofia, daí o nome do tipo de rinite. Nessas condições, os dutos nasais dilatam e ficam ressecados. Além disso, as células que produzem a secreção nasal perdem sua eficácia e expelem partículas sólidas, similar a um pó, que pode formar uma crosta de odor desagradável no interior das narinas. 1
Esses fatores podem provocar hemorragias e infecções bacterianas, por isso, o tratamento pode incluir o uso de pomadas de bacitracina, substância com efeito antibiótico. 1
A rinite hormonal é provocada pela ação dos estrógenos no sistema vascular localizado no interior das narinas. As mulheres podem sofrer com esse quadro, que provoca congestão e corrimento nasal, em processos recorrentes do ciclo hormonal ou endócrino, como durante a menstruação, menopausa, gravidez, puberdade e quando apresentam hipotireoidismo. 2
Na prática, é uma variação da rinite vasomotora, que se manifesta de maneira similar a uma alergia respiratória. No entanto, a inflamação dos vasos sanguíneos da mucosa nasal se dá por conta da ação dos hormônios no organismo. 2
A rinite ocupacional é uma inflamação aguda ou crônica da mucosa nasal, provocada por fatores relacionados ao ambiente de trabalho e a função exercida pelo profissional em questão. A condição pode ser alérgica, quando o paciente possui hipersensibilidade a um determinado agente, ou não alérgica, quando a ação irritante e provoca a inflamação. 3
A exposição constante a vapores, fumaça, poeira, odores fortes, gases tóxicos e produtos químicos pode ser a causadora da rinite ocupacional. Outra variação da doença é a rinite exacerbada pelo trabalho, quando o indivíduo já sofre de manifestações crônicas, agravadas pelas condições de trabalho. 3
Por fim, temos a rinite gustativa, que é uma variação rara dessa inflamação, associada aos hábitos alimentares de uma pessoa. O quadro costuma atingir principalmente os idosos e incomodar bastante durante as refeições, fazendo o paciente tossir, espirrar e escarrar com frequência. 1
Vale destacar que a condição não resulta de uma alergia respiratória, apenas acontece devido ao efeito que certos alimentos provocam no organismo. Entre os principais casos, podemos destacar 1:
Depois de conhecer as diferentes formas e causas da rinite, é importante abordar detalhadamente os sintomas provocados por essa inflamação. O intuito é deixar claro como o quadro evolui e informá-lo a respeito do que pode fazer para aliviar o desconforto. 1 2
Partindo desse cenário, é válido apontar os principais sintomas da rinite 1:
O corrimento nasal, também chamado de coriza ou rinorreia, é caracterizado pelo aumento do volume e viscosidade do muco no interior das narinas, condição que costuma acontecer em inflamações e infecções respiratórias que atingem os dutos e seios paranasais. 4
A secreção é constantemente produzida pelo organismo, para manter o interior das vias aéreas úmido e protegido. Quando ficamos doentes, ela muda de aparência e consistência, pois serve um novo propósito. 4
Parte dos mecanismos de defesa do sistema imune, o catarro fica mais pegajoso e consistente, para conseguir capturar patógenos, agentes irritantes e corpos estranhos que podem prejudicar a mucosa nasal sensibilizada pela inflamação. 4
O fluido também age como meio de transporte para células de defesa e pode tornar uma cor amarelada ou esverdeada, por conta da ação desses anticorpos, que produzem proteínas responsáveis pela mudança de tonalidade do escarro. 4
Além de ser um sintoma de rinite, também ocorre em alergias respiratórias diversas, sinusite, infecções secundárias ou mal curadas do sistema respiratório, hipersensibilidade a fatores climáticos e uso inadequado de sprays descongestionantes (rinite medicamentosa). 4
Assim como a tosse ajuda a limpar a garganta e proteger a mucosa quando o local está inflamado ou irritado, os espirros também auxiliam na defesa das vias aéreas, que nesse caso consistem principalmente nos dutos nasais. 5
Espirrar é um reflexo involuntário, comum em alergias e irritações da mucosa das narinas. Ao forçar o ar e o catarro para fora, o organismo está tentando se livrar de corpos estranhos, partículas sólidas, agentes irritantes ou patógenos que possam estar por trás do desconforto. 5
A coceira no nariz está diretamente ligada aos espirros, alergias e irritações da mucosa nasal. Esse sintoma de rinite é provocado pelo aumento da sensibilidade, decorrente da inflamação, que deixa a membrana inchada, avermelhada e irritada. 5
Assim, qualquer elemento que provoque atrito com a mucosa pode incomodar e agravar o quadro, fazendo o nariz coçar por dentro e obrigando a pessoa a tentar limpar os dutos nasais, a fim de remover o objeto ou partícula estranha que gerou a irritação. 5
Um dos sintomas de rinite mais característicos da inflamação é a obstrução nasal, que pode atingir ambas as narinas ou uma de cada vez, provocando a sensação de congestionamento e entupimento no nariz. 4
Quando a mucosa inflama, os vasos sanguíneos que irrigam o local ficam dilatados, causando inchaço da membrana e estreitamento das vias aéreas, dificultando ou até impedindo a passagem de ar pelo duto. 4
Em geral, crianças sofrem mais com esse sintoma, pois já possuem canais respiratórios de espessura menor do que os dos adultos. Além disso, o sistema imunológico infantil ainda é imaturo e não está totalmente preparado para combater patógenos e controlar a inflamação. 4
Esse quadro está presente em diversos problemas respiratórios, incluindo 4:
A proximidade dos dutos nasais com os canais lacrimais faz com que a inflamação da mucosa das narinas possa espalhar e causar irritação nos olhos, que coçam bastante, ficam vermelhos e lacrimejantes. 1
Dependendo da intensidade do quadro, pode até evoluir para uma conjuntivite, inflamação da membrana transparente que cobre os globos oculares. Nessa situação, é possível perceber um acúmulo de secreção nos cantos dos olhos, principalmente se a condição for causada por bactérias. 1
Também é possível que acorde com as pálpebras grudadas, já que a secreção tende a solidificar com o tempo, pois os olhos permanecem fechados e o excesso não é removido ao piscar. 1
Em quadros mais intensos e específicos, podem ocorrer sintomas de rinite mais raros. Entre eles, destacam-se 1:
A dor de cabeça é causada pela inflamação e inchaço na mucosa, que pode deixar a região mais sensível e dolorida, principalmente ao movimentar a cabeça. 1
O inchaço das pálpebras é comum em quadros de conjuntivite e irritação nos olhos, em especial quando a rinite provoca sintomas mais intensos. Já a tosse tem a ver com o gotejamento pós-nasal e o desconforto causado pela secreção ao escorrer para a garganta. 2
Dependendo do nível de obstrução das vias aéreas, podem ocorrer sibilos e chiados ao tentar puxar o ar pelo nariz. 2
Raramente a rinite causa febre. Porém, crianças e pessoas com baixa imunidade podem apresentar um pequeno aumento da temperatura corporal, pois o organismo não consegue combater a inflamação de maneira eficaz. 1
Em alguns tipos de rinite, como a vasomotora e atrófica, pode ocorrer a formação de crostas com odor desagradável as narinas, principalmente quando as células que produzem escarro perdem sua efetividade. 2
Esse ressecamento excessivo da mucosa nasal provoca sangramentos frequentes. Mesmo quando há expectoração, podem aparecer manchas vermelhas junto do catarro, indicando hemorragia nas vias respiratórias. 2
Por fim, quadros mais extremos podem gerar complicações prolongadas, como a perda parcial ou total do olfato, que podem ser temporárias ou definitivas, condição conhecida como anosmia. 1
Há uma relação muito próxima entre a rinite alérgica e a asma. Apesar de estarem localizadas em partes diferentes do sistema respiratório, respectivamente na mucosa nasal e nos brônquios, ambas causam inflamação e, consequentemente, obstrução das vias aéreas, com ou sem a presença de catarro. Além disso, podem incluir alérgenos e diferentes fatores ambientais como gatilhos para as crises. 7
Outro fato interessante é a ocorrência simultânea das duas condições. Estudos mostram que cerca de 80% das pessoas com asma também apresentam sintomas de rinite alérgica. Geralmente, esta última é mais difícil de controlar e interfere bastante no tratamento da inflamação brônquica. 7
Diante dessas evidências, existem pesquisas que recomendam unificar as linhas de detecção e tratamento para essas inflamações do trato respiratório. Nesse caso, ao obter o diagnóstico de rinite alérgica, é interessante estender o exame clínico para avaliar possíveis indícios de bronquite asmática, ou vice-versa. 7
Vale lembrar o impacto que distúrbios dessa natureza causam na qualidade de vida das pessoas afetadas. Há casos em que a rinite alérgica, independentemente de outras condições, provoca fadiga, dor de cabeça, desatenção e, principalmente durante a vida escolar, dificuldade de aprendizagem. 7
Para diagnosticar a rinite alérgica, que é a forma mais comum dessa doença, os médicos costumam recorrer apenas à avaliação clínica. Normalmente, não é difícil detectar o quadro. Porém, caso queira confirmar ou isolar a origem do problema, podem ser realizados exames adicionais, como testes cutâneos, citologia nasal e outros. 7
Durante a consulta, o médico pode investigar a causa do mal-estar. Nesse contexto, as suspeitas surgem caso apresente os sintomas clássicos de rinite, como espirros, prurido (coceira), coriza, congestão nasal e irritação nos olhos (prurido ocular e hiperemia). 7
Ao observar a mucosa nasal, também podem ser constatadas alterações características da infiltração de células inflamatórias. Entre as principais, estão hipertrofia e palidez nos cornetos nasais, cavidades adjacentes que ajudam na filtragem do ar inalado. 7
Os testes cutâneos são úteis para identificar os gatilhos da atopia, resposta imune excessiva, normalmente relacionada à hipersensibilidade do organismo, que está por trás de alergias. Nesse caso, o examinador faz marcações na sua pele e aplica alérgenos, para indicar se há sensibilização provocada por cada agente. 7
Como as reações de cada pessoa variam de intensidade, o teste inclui substâncias de controle positivo e negativo, na forma de histamina e solução salina, respectivamente. Assim, é possível aferir a amplitude de resposta conforme o indivíduo. 7
A citologia nasal é feita com a coleta de secreção, utilizando um swab para esfregar a mucosa e colher o material. Ambas as narinas devem fornecer amostras isoladas. Posteriormente, serão analisadas para identificar e contar os tipos de células apresentadas. 7
Essa técnica é útil para diferenciar as causas da rinite, ao distinguir características dentre os possíveis casos crônicos da doença, que pode ser alérgica, vasomotora ou infecciosa, por exemplo. 7
Conforme os sintomas e particularidades de cada quadro, o médico poderá solicitar testes ainda mais específicos, como 7:
O tratamento da rinite depende do tipo de inflamação e quadro de sintomas que apresentar. As manifestações agudas da doença são mais fáceis de lidar, utilizando corticoides e descongestionantes, tanto em spray nasal quanto em comprimidos para ingestão oral. A escolha do fármaco deve ser orientada por um médico, para assegurar a eficácia e diminuir o risco de efeitos adversos. 2
Conforme mencionado, corticoides e descongestionantes em spray devem ser usados com bastante cuidado, para evitar o efeito rebote. Siga corretamente a indicação do médico e o método de uso presente na bula do remédio. 2
Os antialérgicos, também chamados de anti-histamínicos, podem complementar o tratamento, mesmo em rinites não-alérgicas, pois ajudam a controlar a inflamação e diminuir a irritação da mucosa. 1
No caso de alergias, é essencial remover o alérgeno do ambiente para facilitar a recuperação. Esse cuidado ajuda a diminuir os gatilhos que desencadeiam as crises de rinite. 1
Tanto para a rinite alérgica quanto vasomotora, o uso de umidificadores de ambiente é indicado para melhorar a qualidade do ar respirado e evitar o ressecamento das mucosas. 1
Para os tipos de rinite não alérgicas, destacam-se as seguintes particularidades 1:
Antialérgicos e descongestionantes, via spray nasal ou oral, são indicados para aliviar coriza e congestão nasal, respectivamente. Por ser decorrente de vírus, antibióticos não são eficazes no tratamento. 1
Para a rinite crônica: os descongestionantes costumam aliviar os sintomas. Porém, é importante realizar testes laboratoriais para identificar as causas das infecções reincidentes. 1
Para evitar a formação de crostas no interior das narinas, é comum o uso de estrogênios, seja em spray nasal ou comprimido. A suplementação de vitaminas A e D, via oral, atende o mesmo propósito, com o intuito de estimular a secreção mucosa. 1
O tratamento da rinite atrófica também utiliza antibióticos tópicos em pomadas, aplicados diretamente no interior do nariz. 1
Considerada uma forma mais complexa de rinite crônica, seu tratamento faz tentativas em diferentes aspectos. Infelizmente, os resultados nem sempre são efetivos. De qualquer modo, recomenda-se 1:
Suspender o uso do medicamento que causar o efeito rebote e usar apenas spray nasal de soro fisiológico para limpar a mucosa. Em situações específicas, também pode usar corticoides em spray, sob orientação médica. 1
Além dessas medidas, existem recomendações que ajudam a prevenir crises de rinite, principalmente do tipo alérgico. São elas 2:
Caso sinta sintomas persistentes e que não melhorem com a medicação, procure novamente o médico para avaliar melhor o quadro. Se tiver muita dificuldade para respirar, é recomendado procurar socorro com urgência. 1
Em geral, é possível diferenciar a rinite da sinusite observando a evolução e o quadro de sintomas. A rinite costuma atacar principalmente as vias aéreas, causando pouco desconforto secundário. Já a sinusite é caracterizada pela pressão e dor intensa na face e atrás dos olhos. 1 6
Apesar de estarem relacionadas, são condições distintas. Conforme mencionado, a rinite é a inflamação da mucosa no interior das narinas, já a sinusite é a inflamação que ataca os seios paranasais, cavidades nas maçãs do rosto, que vão desde a altura do nariz até a parte de cima dos olhos. 6
A sinusite é a inflamação dos seios paranasais, causada por infecções bacterianas ou virais, alergias respiratórias e outros problemas de saúde. 6
A condição pode ser aguda, durando em torno de 30 dias, decorrente de infecções virais e alergias na maioria dos casos. Bactérias também provocam quadros agudos, porém, com menos frequência. A sinusite crônica pode chegar a 90 dias de curso, causada por pólipos nasais, alergias e outros fatores recorrentes. 6
Os sintomas mais comuns de sinusite são 6:
Outras queixas menos frequentes incluem febre, calafrios, dor nos olhos, tontura e dor no maxilar. 5
Os sintomas de rinite são causados pela inflamação da mucosa nasal, condição que pode se originar de diferentes fatores. Na maioria dos casos, a condição é crônica e não tem cura, portanto, os cuidados do tratamento visam dar suporte ao paciente, com o intuito de aliviar o desconforto e evitar crises intensas.
A medida mais importante para começar o tratamento é a preparação do ambiente, bem como a identificação e remoção dos gatilhos, principalmente em manifestações alérgicas da doença. Nesse caso, é importante manter a casa limpa e bem ventilada, além de usar umidificadores para melhorar a qualidade do ar respirado.
Depois de tomar as devidas precauções é que partimos para o tratamento medicamentoso, que deve sempre ser orientado pelo médico. A automedicação, em especial no uso inadequado de descongestionantes e corticoides, pode trazer efeitos adversos e piorar o quadro.
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Assim, finalizamos o guia sobre os principais tipos e sintomas de rinite. Esperamos ter tirado suas dúvidas. Se gostou do post, não deixe de compartilhá-lo e continue ligado em nosso blog. Até a próxima!
Trabalha na indústria Farmacêutica desde os anos 2000, vindo a atuar nas áreas de Saúde Feminina, Consumer Health, Clínica Geral, Pediatria, Dor e Inflamação, Reumatologia, Similares e genéricos.
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