O que é a deficiência de vitamina C? Qual o risco? Como evitá-la?

A deficiência de vitamina C é caracterizada pela baixa absorção desse nutriente, o que prejudica nossa saúde de diversas formas. Fatores como imunidade, energia, disposição e saúde dos tecidos podem ser prejudicados pela falta dessa vitamina.

Nesse post, vamos abordar o que causa a deficiência de vitamina C na maioria dos casos, quais os riscos de sofrer com a baixa desse nutriente, os sinais que o corpo no caso de falta e, principalmente, o que pode ser feito para resolver o problema.

A ingestão regular de nutrientes é essencial para a boa saúde, com a chance de estimular a imunidade, energia e bem-estar por meio de uma dieta balanceada e diversificada. Veja como aumentar a vitamina C ingerida e aproveitar todos seus benefícios para o organismo. Aproveite a leitura!

O que é a deficiência de vitamina C?

Como apontado no início, a deficiência de vitamina C é a falta desse importante nutriente para o organismo. De modo geral, ela tem um papel de destaque para diversas funções biológicas e tem um ciclo de vida relativamente curto no organismo, fazendo com que seja essencial o seu consumo regular.

Também conhecida como ácido ascórbico, a vitamina C estimula a síntese de carnitina, participa da formação de diversos tecidos do corpo, melhora a capacidade de cicatrização, auxilia na produção de colágeno e age como um importante antioxidante, capaz de melhorar a ação do sistema imune.

A quantidade recomendada para ingestão diária de vitamina C varia de acordo com o perfil de cada um, conforme apontado na tabela abaixo:

Vale citar ainda que a vitamina C é muito importante para quebrar as moléculas de ferro e facilitar a ingestão desse mineral, o que faz com que ela ajude também a combater a anemia, principalmente das mulheres, por conta da menstruação.

Sintomas da deficiência de vitamina C

Por ser um dos micronutrientes essenciais para nossa saúde, os sintomas de deficiência de vitamina C são notáveis. Pessoas que estão com baixas reservas do ácido ascórbico por longos períodos podem apresentar as seguintes queixas:

• cansaço excessivo;
• baixo nível de energia;
• fraqueza;
• dores nas articulações;
• perda de definição muscular;
• maior irritabilidade e mau-humor;
• infecções e inflamações frequentes;
• dificuldade de cicatrização;
• palidez;
• enfraquecimento e ressecamento da pele, unhas, cartilagens e demais tecidos;
• maior risco de anemia;
• ressecamento ou queda de cabelo.

Quando não tratada adequadamente, a deficiência de vitamina C pode se tornar grave e resultar no escorbuto, uma doença rara, mas que pode ocorrer quando a falta do nutriente não é remediada. Nesse caso, os sintomas são os seguintes:

• hematomas e hemorragias sob a pele, principalmente nas gengivas e articulações;
• gengivas podem inchar e obter uma aparência arroxeada e esponjosa;
• amolecimento e queda de dentes;
• descamação da pele;
• maior risco de infecções graves e cicatrização seriamente prejudicada.

O escorbuto surge cerca de quatro a seis meses após o início da deficiência de vitamina C.

A vitamina C é essencial para o desenvolvimento infantil, participando da formação da pele, músculos, dentes, tendões e ossos. A falta desse nutriente pode prejudicar o crescimento e provocar anemia durante a infância.

Até os seis meses de idade, os bebês recebem toda a vitamina C que precisam por meio da amamentação. Quando isso não ocorre, além de não se desenvolverem adequadamente, tendem a ficar irritados e sem apetite.

O que causa a deficiência de vitamina C?

A principal causa da deficiência de vitamina C é a falta desse nutriente na dieta regular de uma pessoa, especialmente quando ela não consome frutas e verduras frescas, já que ao cozinhar certos alimentos, é possível reduzir a concentração do ácido ascórbico em cada porção.

Por outro lado, a baixa da vitamina C no organismo pode ser resultado de uma condição clínica. Por exemplo, mulheres durante a gestação e a amamentação consomem mais desse nutriente, tanto para si quanto para o bebê, sendo necessário ajustar a quantidade ingerida para evitar a deficiência.

Outros quadros que aumentam o risco de deficiência de vitamina C incluem os seguintes:

• alta frequência de doenças que causam febre e inflamação;
• hipertireoidismo;
• tabagismo;
• cirurgias;
• queimaduras;
• quadro prolongado de diarreia.

Como aumentar a vitamina C ingerida?

Para evitar a deficiência ou mesmo para tratá-la, é necessário aumentar a vitamina C ingerida. Para isso, temos duas opções principais, que são:

Consumo aumentado de frutas e verduras frescas ricas em vitamina C

O primeiro cuidado é aumentar a ingestão de alimentos ricos em vitamina C, principalmente frutas e legumes frescos, in natura. Dessa forma, é possível assegurar maiores índices desse nutriente e evitar a sua perda durante o cozimento.

Entre os alimentos ricos em vitamina C que podem participar da sua dieta regular, podemos citar os seguintes:

Suplementos alimentares com vitamina C

Seja por falta dos alimentos ricos em vitamina C, maior demanda do nutriente ou dificuldade em absorvê-lo, em alguns casos é necessário tomar suplementos alimentares para combater a deficiência de vitamina C.

A suplementação costuma oferecer uma boa dosagem desses nutrientes e assim, tende a compensar a dificuldade do metabolismo em absorver a vitamina C. Importante ressaltar que, em caso de escorbuto, a dosagem de vitamina C suplementada precisa ser aumentada, sendo definida pelo médico responsável.

Essas são as medidas para evitar a deficiência de vitamina C. Ao mesmo tempo, ter o hábito de consumir o nutriente pode melhorar o humor, o raciocínio, a imunidade e a disposição, entre muitos outros benefícios.

Para mais dicas sobre o assunto, confira a sessão de posts sobre Vitaminas no Portal da Saúde.