Benegrip Imuno Kids
A vitamina de uso diário que auxilia na imunidade das crianças.
Ou seja, aqueles que acumulam substâncias nocivas no organismo e favorecem inflamações crônicas. ¹
Para ajudá-lo a montar uma dieta mais saudável, sem que signifique restrição ou passar vontade, criamos uma lista de alimentos inflamatórios com os motivos para evitar seu consumo em excesso. Além disso, incluímos alternativas anti-inflamatórias, isto é, que ajudam a cuidar da saúde e do corpo.
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Neste artigo você vai ler:
De modo geral, alimentos que causam inflamação são aqueles que sobrecarregam o metabolismo e acumulam substâncias com potencial para irritar os tecidos e gerar um processo degenerativo ligado ao estresse oxidativo. ²
Assim, estimulam a ação de radicais livres que causam danos em estruturas celulares e impedem que o corpo combata adequadamente esses efeitos. Logo, prejudicam a manutenção dos tecidos e conjuntos de células do organismo. ²
A inflamação é um mecanismo de defesa do sistema imune. Promove a dilatação de vasos sanguíneos em locais onde detecta a presença de microrganismos, toxinas ou lesões que possam prejudicar a saúde. ²
Esse processo faz parte dos cuidados do corpo para prevenir danos, recuperar machucados ou curar doenças, como gripes e resfriados.
Porém, se é benéfico, por que evitar alimentos inflamatórios?
O problema é que a inflamação também apresenta efeitos negativos, principalmente pelo aumento da sensibilidade local, que fica bem dolorida. ²
Com o consumo excessivo de alimentos que inflamam o corpo, nossas estruturas celulares podem ficar em estado constante de estresse e, assim, diminuírem sua vida útil e a eficácia das funções biológicas que desempenham. ²
Ao mesmo tempo, a dieta inflamatória prejudica a capacidade do corpo de lidar corretamente com o processo e impede a recuperação dos tecidos. Ou seja, piora o que já não está bom. ²
Como resultado, temos mais riscos para doenças e problemas crônicos, como: ¹,²
Os sintomas de inflamação podem afetar várias partes do corpo, como garganta, ouvido e intestino. Geralmente, você sentirá dor no local atingido, que pode ficar inchado, avermelhado e mais quente do que outras áreas. Em situações mais graves, é possível encontrar acúmulo de pus. ³
A inflamação pode durar de minutos a dias e anos, como em casos de artrite e lúpus. As causas variam entre infecciosas, como por vírus, bactérias e fungos, e não infecciosas, como fraturas, machucados, doenças alérgicas, agudas e crônicas. ³
Leia também: O que é bom para garganta inflamada? Quanto tempo dura?
Chegou a hora de conferir nossa lista de alimentos inflamatórios que você deve consumir com moderação ou cortar da sua dieta regular.
Afinal, a quantidade liberada para consumir tais itens depende do nível dos processos de inflamações no corpo e os riscos à saúde a que se associam.
Conheça os principais alimentos que inflamam o corpo e por que evitar ingestão excessiva.
Nosso organismo não consegue processar o açúcar com rapidez. ⁴
Dessa forma, quando comemos doces em excesso ou itens com muito açúcar na composição, o corpo não é capaz de quebrá-lo adequadamente e gera um subproduto nocivo na forma de citocinas. ⁴
As citocinas são proteínas que regulam a resposta imunológica e indicam a necessidade de iniciar o processo inflamatório. Assim, seu excesso causa um desequilíbrio no corpo, que acredita estar ameaçado e fica mais suscetível a inflamações. ⁴
Logo, o ideal é evitar comer doces em excesso e consumir alimentos e bebidas que têm muito açúcar na fórmula, como refrigerantes. ⁴
Como alternativa, opte por comidas com adoçantes naturais, como os extraídos de frutas. Outra recomendação é ingerir bastante fibras para ajudar o corpo a processar o açúcar e evitar o acúmulo de citocinas no organismo. ⁴
As gorduras saturadas, presentes em certos tipos de carne vermelha, laticínios e frituras, promovem a inflamação do tecido adiposo e favorecem o surgimento de problemas vasculares e cardíacos. ⁵
Já as gorduras trans, que têm alta concentração em alimentos industrializados, são obtidas pela hidrogenação de óleos vegetais líquidos a fim de alterar sua consistência e deixá-los sólidos. Além de serem inflamatórias, elevam o risco de diabetes, colesterol alto, derrame e doenças do coração. ⁵
Aqui temos, principalmente, o arroz branco e o macarrão tradicional. Ricos em carboidratos, ajudam a dar energia, mas provocam um pico de glicose e insulina no corpo, que pode ser extremamente prejudicial quando você os consome em excesso. ⁶
O processo de refinamento de grãos de trigo e arroz retira as fibras e proteínas que os revestem. Sendo assim, diminuem a capacidade do organismo de processá-los adequadamente. Como resultado, há maior risco de inflamações crônicas, diabetes, síndromes metabólicas e obesidade. ⁶
A dica é trocar esses itens convencionais pela versão integral, quando possível. Outra sugestão é diminuir sua porção no prato e elevar a quantidade de alimentos como feijão, batata-doce ou ervilha, que são altamente nutritivos e contêm fibras que ajudam a quebrar os carboidratos. ⁶
O excesso de álcool no organismo aumenta o acúmulo de gordura no fígado e estimula a metabolização de proteínas que agem como marcadores inflamatórios. ⁷
Esse processo gera um desequilíbrio no corpo e favorece a ocorrência de danos no sistema digestivo, afetando especialmente o fígado, pâncreas e os intestinos. ⁷
Por fim, chegamos aos embutidos e ultraprocessados obtidos a partir da carne, principalmente vermelha, como é o caso de salames, presuntos, salsichas e linguiças. ⁸
Sua fabricação costuma acrescentar conservantes, nitratos, corantes e outros componentes que elevam o estresse oxidativo nas células. ⁸
Além disso, seu consumo excessivo pode se associar ao aumento do risco de doenças cardíacas, diabetes e certos tipos de câncer, principalmente no estômago e intestinos. ⁸
Os alimentos anti-inflamatórios ajudam o corpo a conduzir os processos de inflamação de forma adequada e aumentam as chances de uma recuperação completa ao preservar as estruturas celulares. ¹
Veja alguns exemplos de alimentos para incluir em sua dieta anti-inflamatória: ¹
Esses alimentos fornecem antioxidantes naturais, vitaminas e minerais essenciais para o bom funcionamento do organismo e a prevenção do estresse oxidativo, que causa o envelhecimento celular precoce. ¹
Dessa forma, a dieta anti-inflamatória previne os efeitos nocivos dos oxidantes e colaboram para a manutenção das funções biológicas e estruturas celulares, além de melhorar a forma como o corpo lida com as inflamações. ¹
O mais importante é ter equilíbrio: o consumo de alimentos que inflamam o corpo não é necessariamente proibido, mas é crucial que representem uma parcela menor da sua alimentação em relação a itens mais nutritivos e benéficos.
Investir em hábitos alimentares mais conscientes desde a infância é o melhor jeito de fixá-los para a vida toda.
Como o nome indica, uma dieta anti-inflamatória inclui alimentos que não impactam o bom funcionamento do organismo. Pelo contrário, ajudam a reduzir os sintomas desagradáveis. ¹
Estudos destacam algumas frutas e vegetais que têm alta ação antioxidante, como mirtilos, maçãs e folhas verdes. Além disso, as nozes e o café contêm substâncias que protegem o corpo contra inflamações. ¹
De todo modo, saber o que comer para uma alimentação saudável é fácil: busque comidas in natura e integrais, como frutas, vegetais, nozes, grãos, peixes e óleos com “gorduras do bem”. ¹
Porém, a quantidade de cada grupo de alimentos influencia a qualidade nutricional do prato. Especialistas em nutrição de Harvard T.H. Chan School of Public Health criaram um guia de refeições saudáveis e equilibradas. Veja como funciona a divisão: ⁹
Fonte: Harvard T.H. Chan School of Public Health
As dicas para adotar o guia na sua rotina são: ⁹
Os medicamentos ajudam a prevenir e aliviar sintomas como febre, dor decabeça, coriza, congestão nasal e tosse.10
Trabalha na indústria Farmacêutica desde os anos 2000, vindo a atuar nas áreas de Saúde Feminina, Consumer Health, Clínica Geral, Pediatria, Dor e Inflamação, Reumatologia, Similares e genéricos.
2. Da Silva, Ana Claudia e Milena Claudia. A importância do consumo de alimentos antiinflamatórios. SEMPESq-Semana de Pesquisa da Unit-Alagoas 7 (2019).
4. Hu, Yang, et al. Sugar-sweetened soda consumption and risk of developing rheumatoid arthritis in women. The American journal of clinical nutrition 100.3 (2014): 959-967.
5. Patterson, Elaine, et al. Health implications of high dietary omegau20106 polyunsaturated fatty acids. Journal of nutrition and metabolism 2012.1 (2012): 539426.
6. Spreadbury, Ian. Comparison with ancestral diets suggests dense acellular carbohydrates promote an inflammatory microbiota, and may be the primary dietary cause of leptin resistance and obesity. Diabetes, metabolic syndrome and obesity: targets and therapy (2012): 175-189.
7. Oliveira, Andreia, Fernando Rodríguez-Artalejo, and Carla Lopes. Alcohol intake and systemic markers of inflammation—shape of the association according to sex and body mass index. Alcohol & Alcoholism 45.2 (2010): 119-125.
8. Micha, Renata, Sarah K. Wallace, and Dariush Mozaffarian. Red and processed meat consumption and risk of incident coronary heart disease, stroke, and diabetes mellitus: a systematic review and meta-analysis. Circulation 121.21 (2010): 2271-2283.
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