Como cuidar do resfriado em bebês? Quais remédios usar?

Normalmente, o resfriado em bebês é mais impactante do que nos adultos. Como os pequenos são mais sensíveis, além de desenvolverem sintomas mais fortes, o número de viroses é maior. Em geral, esse problema é mais frequente quando as crianças começam a ir à creche ou à escolinha. ^1,2

Apesar da preocupação e mal-estar que a infecção causa, nem sempre é motivo para ficar em alerta. Em pouco tempo, elas já se recuperam. É claro, para os pais e mães, esse tempo leva uma eternidade para passar.^1,2

Para ajudá-lo nesse quesito, mostraremos como identificar prontamente o resfriado infantil, quais sintomas podem surgir e como ajudar a criança a melhorar. Além disso, confira avisos que podem justificar uma visita ao pediatra.^1,2

Resumo:

• O resfriado é uma infecção viral do trato respiratório superior. Existem 200 vírus diferentes que podem provocar esse quadro de saúde. Geralmente, é uma doença autolimitada e de intensidade moderada.^1,2
• Apesar de não oferecer alto risco, o resfriado em bebês preocupa os pais por ser mais frequente e intenso que infecções similares. Esse cenário acontece porque a imunidade dos pequenos continua em desenvolvimento, entre outros motivos.^1,2
• Os principais remédios caseiros para o resfriado em bebês são os chás de ervas, como hortelã e camomila, os sucos ricos em vitamina C, o leite materno e alimentos quentes, como sopas, caldos e canjas. ^1-6
  
  

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O que é o resfriado?

O resfriado comum é uma infecção viral aguda do trato respiratório superior. Ou seja, atinge as vias aéreas ao redor das narinas, seios nasais, faringe e laringe, sem chegar aos pulmões. Dessa forma, a condição é autolimitada e não costuma gerar sintomas graves.^1,2

Não existe um único vírus responsável por causar o resfriado. A infecção moderada pode decorrer da ação de mais de 200 patógenos, inclusive o rinovírus e o parainfluenza.^1,2

Independentemente do baixo risco, é uma virose que pode impactar a rotina e ser bastante debilitante durante o curso da doença. Geralmente, dura entre cinco e sete dias.^1,2

Por que o resfriado em bebês causa tanta preocupação?

Em geral, o resfriado em bebês preocupa os pais porque: ^1,2

• causa sintomas mais intensos e deixa a criança mais irritada ou chorosa;
• ocorre com maior frequência do que nos adultos;
• o número de resfriados pode aumentar quando o bebê começa a frequentar a creche;
• pode ser difícil prevenir e tratar corretamente.
  
  

Quais são os sintomas de resfriado em bebês?

O resfriado em bebês pode provocar os seguintes sintomas: ^1,2

• nariz entupido (congestão nasal);
• corrimento nasal abundante;
• espirros;
• tosse;
• fadiga e prostração;
• perda de apetite;
• irritação e choro inconsolável;
• febre;
• vômito;
• diarreia.
  
  

Qual a diferença entre gripe e resfriado em bebês?

O resfriado é uma infecção do trato respiratório superior, provocada por vários tipos de vírus diferentes e cujos sintomas se parecem bastante com os da gripe. A diferença é que a gripe resulta da infecção do vírus da influenza e afeta todo o sistema respiratório, pois atinge até os pulmões e pode causar complicações severas.^1,2

Meu bebê está resfriado: devo levá-lo ao médico?

No caso do resfriado infantil, recomenda-se procurar o pediatra com urgência se o seu filho: ^1,2

• tiver menos de três meses de idade e é uma das primeiras viroses de sua vida;
• não fizer xixi ou cocô no ritmo usual;
• aparentar estar com dor de ouvido e irritabilidade excessiva;
• estiver com os olhos vermelhos, lacrimejantes e com secreção acumulada nas pálpebras.
• chorar copiosamente e está bastante irritado;
• apresentar dificuldade para respirar, com ritmo acelerado e chiados no peito;
• estiver com mais de 38 ºC de febre;
• reusar alimentos, sucos, água e leite;
• apresentar crises de tosse produtiva com sangue;
• estiver apático e letárgico.
  
  

Se o seu bebê estiver resfriado, basta monitorar os sintomas e tirar dúvidas rápidas com o pediatra sobre remédios e cuidados. Normalmente, o quadro melhora gradualmente e não exige intervenções maiores. ^1,2

Como tratar o resfriado em bebês?

Por ser uma infecção autolimitada, o resfriado infantil pode passar sozinho, sem precisar de tratamento especial ou medicação. No entanto, para assegurar a recuperação do seu bebê, separamos dicas para implementar nos cuidados com a criança doente. Confira!

1. Manter o bebê hidratado

O resfriado infantil pode causar febre e dor de garganta, dois fatores que aumentam o risco de desidratação. Primeiro por conta do suor, segundo devido à dificuldade de engolir líquidos e alimentos com a inflamação na laringe.^1,2

Desse modo, é essencial estimular os pequenos a repor os líquidos perdidos. Para os maiores de seis meses, sucos, chás e o leite materno ajudam nessa tarefa. Já entre os mais novos, a amamentação é o trunfo principal.^1,2

2. Dar banhos mornos

A febre é um mecanismo de defesa do organismo e não é sempre que ela precisa de tratamento. Porém, se quiser manter a temperatura do seu filho controlada, sem usar remédios, um banho morno pode ajudar.^1,2

Além de baixar a febre, o banho pode melhorar o conforto da criança, expandir as vias respiratórias e fazê-la respirar melhor, mesmo que temporariamente.^1,2

3. Evitar atividades intensas

Evite brincadeiras muito agitadas e intensas, pois elas podem sobrecarregar os pequenos e causar muito choro. O ideal é deixá-lo quietinho, seguro e confortável sempre que puder.^1,2

4. Ajustar a posição de repouso

Para a criança conseguir respirar e não se engasgar, é melhor deixá-la sentada ou levemente reclinada. Assim, a passagem de ar nas vias aéreas flui melhor e os pequenos costumam ficar mais calmos.^1,2

5. Lavar o nariz com soro fisiológico

A lavagem nasal com soro fisiológico ajuda a amenizar a coriza e a limpar o narizinho do bebê, para respirar com mais tranquilidade. Para crianças muito pequenas, usar um aspirador nasal é o método mais seguro, pois evita despejar a solução salina.^1,2

Pode dar remédio para tratar o resfriado do bebê?

Não costuma ser necessário dar remédio para tratar o resfriado do bebê. Como não existe um antiviral eficaz para combater a virose, a terapia serve apenas para suporte e alívio dos sintomas quando necessário. Contudo, você deve ficar atento e evitar fármacos que prejudiquem a saúde infantil.^1,2

Por exemplo, anti-histamínicos e descongestionantes, geralmente, não são recomendados para crianças com menos de dois anos. Esse tipo de remédio pode causar complicações severas e afetar o desenvolvimento dos pequenos.^1,2

Em contrapartida, ativos como o paracetamol são considerados seguros, com baixo nível de toxicidade e fácil de administrar as doses para aliviar os sintomas de bebês resfriados. ^1,2

Medicamentos caseiros para resfriado

Como alternativa, você pode optar por introduzir medicamentos caseiros para o resfriado do bebê. Entre os destaques, estão: ^3,4,5,6

• chá de hortelã para gripe;
• xarope caseiro com infusão de camomila;
• chá de limão com mel;
• suco de laranja e acerola.
  
  

Aqui no blog você encontra receitas e dicas para preparar xaropes e remédios caseiros. Confira:

• Xarope caseiro para gripe e tosse infantil: veja dica de ingredientes
• Chá caseiro para gripe funciona? Como preparar? 5 receitas
  
  

Benegrip serve para bebês?

Benegrip conta com uma linha completa de antigripais infantis e pode auxiliar no alívio do resfriado do bebê. Conheça nossos destaques: ⁷

1. Benegrip Multi: antigripal líquido com ação analgésica, antitérmica, descongestionante e antialérgica tudo em um único produto, indicado para crianças a partir de dois anos;
2. Benegrip Multi Febre e Dor: antitérmico e analgésico em gotas, indicado para bebês a partir dos seis meses;
3. Benedesc Plus: Descongestionante e antialérgico indicado para alívio rápido de coriza e congestão nasal. Sua fórmula é segura para crianças acima de dois anos e é indicado para tratar sintomas de rinites e sinusites.
4. Benegrip Imuno Kids: suplemento alimentar de vitamina D, C, A e Zinco, combinação ideal para desenvolver a imunidade e prevenir a gripe infantil. É indicado para as crianças a partir de quatro anos.
   
   

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