Imunidade inata e adaptativa

O nosso sistema imunológico é bastante complexo, envolvendo a participação de diversos órgãos, tecidos e tipos de células que agem para proteger o corpo de microrganismos e substâncias que podem nos fazer mal.

Para que ele funcione de maneira adequada e ofereça uma resposta imune eficaz, é necessário se apoiar nas diferentes características encontradas na imunidade inata e adaptativa, que juntas formam devem formar o melhor escudo para defesa da saúde e bem-estar.

Já ouviu falar nelas? Quer saber quais são as células do sistema imune inato e adaptativo? Qual a diferença no funcionamento de cada mecanismo? Então você está no lugar certo, pois montamos um guia prático e interessante sobre o assunto. Aproveite a leitura!

O que são imunidade inata e adaptativa?

A imunidade inata é aquela que nasce conosco, que oferece uma defesa imediata para frear o avanço de invasores no corpo, mesmo que de maneira genérica. A imunidade adaptativa é desenvolvida ao longo da vida, mediante exposição e aprendizado sobre como combater esses invasores de maneira específica.

Quando falamos em resposta imunológica, nos referimos à capacidade do nosso organismo em reconhecer ameaças ao seu funcionamento e aos mecanismos adotados para que ele consiga se proteger, identificando, neutralizando os efeitos e eliminando qualquer invasor.

De modo geral, essas reações do corpo se dividem em dois tipos principais, a imunidade inata e a adaptativa, que se complementam para assegurar a proteção das funções biológicas da melhor maneira possível. Elas se definem da seguinte forma:

  • imunidade inata, também chamada de natural, é aquela que recebemos ao nascer, composta por células de defesa e mecanismos que reagem de maneira rápida e generalizada, tentando interromper a invasão de patógenos e substâncias nocivas no corpo humano;
  • imunidade adaptativa, adquirida ou específica é aquela que desenvolvemos após sermos expostos a patógenos (microrganismos causadores de infecções) ou antígenos, que combatem de maneira objetiva esses invasores, funciona como uma resposta sob medida para cada tipo de microrganismo.

Qual a diferença entre imunidade inata e adaptativa?

O funcionamento da imunidade inata e adaptativa é complementar de uma para outra, juntas elas asseguram uma reação imediata do organismo, que evolui para o desenvolvimento e aplicação de mecanismos de defesa específicos para cada tipo de ataque.

A diferença entre imunidade inata e adaptativa está na aplicação de cada uma delas. A inata é responsável por levantar o sinal de alerta de que estamos sendo ameaçados, enquanto se reforça e impõe obstáculos imediatos para o vírus ou bactéria que invadiu o corpo.

Apesar da rapidez, os mecanismos ligados à imunidade inata não são organizados e direcionados, podendo danificar tecidos saudáveis e causar incômodo para o próprio organismo, ao mesmo tempo que ataca o invasor.

Por outro lado, a imunidade adaptativa precisa ser desenvolvida com o tempo, mas promove uma resposta mais específica e eficaz.

Somente com a exposição ao invasor ou mecanismos de defesa previamente reconhecidos, por meio de vacinas, é que esse sistema aprende sobre a forma como cada microrganismo avança e o que deve ser feito para eliminá-lo.

Depois desse aprendizado, o corpo identifica como neutralizar cada patógeno e desenvolve células de defesa específicas, bem como os anticorpos únicos para combater cada um deles.

Quais são as células do sistema imune inato e adaptativo?

De modo geral, cada tipo de imunidade conta com uma variedade específica de estruturas celulares para ativar seus mecanismos de defesa e proteger o corpo de invasões e infecções.

Por um lado, as células do sistema imune inato são:

  • glóbulos brancos como macrófagos, neutrófilos, monocitos e dendritos: agem ao englobar patógenos que invadiram as células do organismo, para eliminar rapidamente e identificar o invasor, mostrando para a imunidade adaptativa avaliar se possui anticorpos adequados para ele;
  • natural killer: outro tipo de glóbulo branco, com função de eliminar células já infectadas ou que desenvolveram mutações cancerígenas;
  • basófilos: são responsáveis pela liberação de histamina no organismo, desencadeando reações alérgicas para aumentar o fluxo sanguíneo na área afetada;
  • eosinófilos: aderem ao corpo do invasor para que ele fique preso e seja eliminado, além de liberar enzimas e substâncias que iniciam o processo inflamatório para combate de patógenos e parasitas.

Já as células do sistema imune adaptativo são compostas basicamente de linfócitos, que memorizam os antígenos específicos para identificar e eliminar cada tipo de patógeno. Podem se subdividir da seguinte forma:

  • células T: se desenvolvem na medula-óssea, com base em células-tronco, sendo úteis para fazer a distinção entre cada tipo de antígeno, seja ele externo ou próprio do organismo, para evitar danos à células saudáveis na resposta imune;
  • células B: servem para produzir anticorpos, reconhecer antígenos e marcá-los para ataque ou neutralização direta;
  • células dendríticas: responsáveis por ingerir, processar e identificar antígenos para a ação das células T;
  • anticorpos: também chamados de imunoglobulinas, ajudam as células na ingestão e na quebra de antígenos, neutralização de agentes tóxicos, ataque direto em patógenos, prevenção de ligação entre invasores e estruturas celulares, eliminação de células infectadas ou cancerígenas.

Principais características da imunidade inata e adaptativa

Com base no que foi falado até aqui, podemos resumir as principais características da imunidade inata e adaptativa, para que fique mais fácil compreender a utilidade de cada um desses sistemas do nosso organismo. Veja:

Imunidade inata

Imunidade adaptativa

Composta por células herdadas geneticamente e criadas na gestação

Formada por mecanismos e células de defesa que o corpo aprendeu a desenvolver como reação específica a cada ameaça

Provoca reações imediatas, mas não leva em conta qual o tipo de invasor

Oferece reações imunes sob medida para cada invasor, mas precisa de exposição ao patógeno para formar suas células

Serve de alerta para o organismo se reforçar contra uma infecção

Depois da reação inata, age para neutralizar os patógenos de maneira específica

Pode atuar no transporte de antígenos e anticorpos para o local da infecção

Protege o organismo e ataca apenas os invasores

Pode lesionar tecidos saudáveis por ter ação generalizada no corpo

 

Como fortalecer a resposta imune inata e adaptativa?

Agora que ficou claro o que é a imunidade inata e adaptativa, é válido lembrar que você pode fortalecer a resposta imune em ambos os casos, basta adotar hábitos saudáveis e não descuidar da saúde. Confira nossas dicas:

  1. beba ao menos dois litros de água por dia;
  2. mantenha uma alimentação rica em nutrientes essenciais para a manutenção do organismo;
  3. pratique atividades físicas para estimular o bem-estar e fortalecer a imunidade;
  4. tenha a carteira de vacinação completa;
  5. desenvolva hábitos de higiene pessoal para evitar contaminações;
  6. quando necessário, verifique a possibilidade de complementar a dieta com suplementos alimentares, para garantir a ingestão de vitaminas e minerais importantes.

Pronto, além de saber como funciona a imunidade, você já tem um ótimo ponto de partida para cuidar das defesas do organismo. Esperamos que tenha gostado do post e aprendido um pouco mais sobre o assunto. Até a próxima!

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